sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Bullying: mais um TERROR das escolas!

Recentemente, li um livro que trata do assunto de forma mais abrangente e objetiva, onde auxilia os leitores na percepção, identificação quanto ao tipo e a forma de agir ante casos de bullying. Como trabalho em ambiente escolar (sou inspetor de alunos), pude acompanhar algumas ocorrências que me abriram os olhos acerca disso. Na verdade, o bullying pode deformar o indivíduo gradativamente, trazendo sequelas ao mesmo que poderão vir a acompanhá-lo pela vida toda; por isso a intervenção rápida se faz necessária, a fim de evitar um agravamento na situação. Para isso, devemos ter em mente alguns conceitos que nos ajudaram na identificação dos casos. Um deles é a consciência de que para certas brincadeiras ser consideradas bullying deve se observar se as mesmas são constantes e trazem "diversão" somente à alguns. É importante frisar isso porque a prática maldosa de certas atitudes só são configuradas como tal quando trazem graça à alguém especificamente, ou a algum grupo, sem o consentimento de outros. Ou seja, quando um garoto, ou seus colegas, zoam um determinado colega acerca de seu comprometimento com as aulas, ou acerca de seus modos, sendo a vítima não conivente com as ações. Ao passo que em se tratando de crianças e adolescentes é comum vislumbrarmos gozações dos mais variados gêneros entre eles e que os divertem no ambiente de ensino. Daí a diferença entre os casos.As consequências do bullying evolui ao ponto de a vítima não mais se permitir ir à escola, temendo novas agressões. E, se no caso estivermos falando de um aluno super-desenvolvido e de ótimo desempenho nas disciplinas, podemos nos deparar com um quadro de faltas agravado e, por conseguinte, notas cada vez mais baixas, que poderão repercurtir numa eventual reprova do ano letivo, caso não haja uma intervenção precisa, amparativa, uniforme, detalhada e, acima de tudo, objetiva no intuito de devolver a esse aluno sua confiança no ambiente escolar.O bullying sempre existiu, mas nos últimos anos tomou proporções colossais e está disposto entre todas as camadas sociais e em todo o mundo.Pena não termos a colaboração de todos. Dor maior ainda sinto quando vejo que não sou auxiliado por aqueles que pela profissão em si já deveriam estar "arregaçando as mangas" e batalhar em prol desse assunto.

Para maiores informações sobre o tema, leiam o seguinte livro BULLYING: MENTES PERIGOSAS NAS ESCOLAS, de Ana Beatriz Barbosa Silva, editora FONTANAR, 2010

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